Livro: O Duque e Eu
Autora: Julia Quinn
Editora: Arqueiro
Casal: Daphne e Simon
Sinopse: Simon Basset, o irresistível duque de
Hastings, acaba de retornar a Londres depois de seis anos viajando pelo mundo.
Rico, bonito e solteiro, ele é um prato cheio para as mães da alta sociedade,
que só pensam em arrumar um bom partido para suas filhas. Simon, porém, tem o
firme propósito de nunca se casar. Assim, para se livrar das garras dessas
mulheres, precisa de um plano infalível. É quando entra em cena Daphne
Bridgerton, a irmã mais nova de seu melhor amigo.
Apesar de espirituosa e dona de uma personalidade marcante, todos os homens que se interessam por ela são velhos demais, pouco inteligentes ou destituídos de qualquer tipo de charme. E os que têm potencial para ser bons maridos só a veem como uma boa amiga. A ideia de Simon é fingir que a corteja. Dessa forma, de uma tacada só, ele conseguirá afastar as jovens obcecadas por um marido e atrairá vários pretendentes para Daphne. Afinal, se um duque está interessado nela, a jovem deve ter mais atrativos do que aparenta.
Mas, à medida que a farsa dos dois se desenrola, o sorriso malicioso e os olhos cheios de desejo de Simon tornam cada vez mais difícil para Daphne lembrar que tudo não passa de fingimento. Agora ela precisa fazer o impossível para não se apaixonar por esse conquistador inveterado que tem aversão a tudo o que ela mais quer na vida.
Apesar de espirituosa e dona de uma personalidade marcante, todos os homens que se interessam por ela são velhos demais, pouco inteligentes ou destituídos de qualquer tipo de charme. E os que têm potencial para ser bons maridos só a veem como uma boa amiga. A ideia de Simon é fingir que a corteja. Dessa forma, de uma tacada só, ele conseguirá afastar as jovens obcecadas por um marido e atrairá vários pretendentes para Daphne. Afinal, se um duque está interessado nela, a jovem deve ter mais atrativos do que aparenta.
Mas, à medida que a farsa dos dois se desenrola, o sorriso malicioso e os olhos cheios de desejo de Simon tornam cada vez mais difícil para Daphne lembrar que tudo não passa de fingimento. Agora ela precisa fazer o impossível para não se apaixonar por esse conquistador inveterado que tem aversão a tudo o que ela mais quer na vida.
Impressão do Leitor:
Este
livro me fez questionar algo: onde eu estava que nunca havia lido algo da Julia
Quinn? Simplesmente apaixonante o primeiro livro da série Os Bridgertons...Traz
a história de Daphne e Simon, um casal nada provável de acontecer, mas que nos
encanta e cativa de tal maneira, que não sabemos como parar de sorrir ao fim do
livro, embora, em alguns momentos eu tenha ido às lágrimas com o peso do
passado.
Simon era herdeiro de um Ducado que
não lhe apetecia, e para o qual ele tinha um grande propósito, construído e alimentado
ao longo dos anos... uma espécie de vingança por tudo que sofreu na infância e
adolescência, por toda rejeição a que foi submetido, devido a um problema que
apresentou nos anos iniciais. Essa parte de sua história, moldou o homem que
ele se tornou; um homem com um autocontrole excessivo, que lhe dava um aspecto
arrogante. Avesso a relacionamentos, era decidido a jamais desposar alguém. Mas
um belo dia, em seu retorno extremamente comentado na sociedade londrina, ele
conhece de forma um tanto quanto inusitada a linda jovem Daphne.
Ela vivia em uma época onde o
matrimônio era essencial para manutenção de um status social. Vinda de uma
família grande, com vários irmãos (extremamente lindos e protetores por sinal),
Daphne está longe de ser aquela mocinha indefesa, descontruindo toda a imagem
que eu tinha de romances de época; mas mesmo forte, era uma pessoa generosa e
delicada, e muito sagaz. O fato de ter crescido educada para realizar um
excelente casamento, não elimina a influência que sofreu de seus irmãos mais
velhos. Outra característica da Daphne é que não lida muito bem com sua
aparência, tem uma autoestima um tanto quanto baixa...
“Eu sempre soube que não era o tipo de
mulher com quem os homens sonham, mas nunca imaginei que alguém fosse preferi
morrer a se casar comigo”. (Daphne)
Para ela não era fácil encontrar um
marido, pois, segundo ela mesma, a maior parte dos homens da sociedade a viam
com olhos amigos. Apenas um homem investia ferozmente em conquista-la, mesmo
que, repetidas vezes, ela tenha dispensado sua corte. E por esse motivo,
esbarra no duque. Ele logo encontra motivos para desejar Daphne de maneira que
ele próprio se assusta, até descobrir ser ela irmã de seu grande amigo. Isso o
repele.
Ao ouvi-la, contudo, ele tem uma
ideia que pode ajudar ambos e não hesita em propor. De início, Daphne não
acredita que isso possa dar certo, mas não contava com o grande poder de
persuasão do Duque (desenvolvido ao longo dos anos com maestria, assim como seu
autocontrole). Então ela aceita, mal sabendo que esse plano reserva uma grande
descoberta a ambos.
O amor dos dois vai se construindo
com base na confiança, amizade, afinidade que tinham entre si. Era fácil
conviver um com o outro. Mas o desejo intenso andava lado a lado com tudo isso,
e prometia colocar um fim nesse acordo. Com isso, são “obrigados” a mudar o
rumo do que haviam planejado. É interessante ver o processo de descoberta de
ambos acerca desse sentimento que os arrebatou... Iniciando pelo desejo,
passando pelo ciúme e pelo sentimento de posse, até entenderem que era amor.
Algum sofrimento ainda será
necessário até que ambos, especialmente Simon, assuma esse sentimento crescente
entre o casal, e, por causa dele, amadureça e abdique de escolhas feitas em
tempos tão remotos. Pelo amor verdadeiro que construindo, tão sólido, tão
intenso, Simon decide enfrentar seu passado, e colocar no seu devido lugar tudo
que, talvez com uma visão equivocada, tenha guiado sua vida e escolhas por
tanto tempo.
“Mas acabei descobrindo, contra minha
vontade, que é impossível não amar você...” (Simon).
“... sentindo milhões de outras emoções
que nunca permiti sentir antes de encontrar você.” (Simon)
Nesse livro vemos realmente como o
poder do amor é capaz de mudar nossas crenças mais enraizadas em prol da
felicidade de quem amamos. Podemos ver que o amor abnegado é capaz de trazer
vida aqueles que se achavam mortos por dentro. Podemos entender que esse amor
pode, acima de qualquer coisa, sobrepor qualquer sentimento negativo que
nutrimos em função de traumas passados.
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